Muita gente nunca deve ter ouvido falar em cobogó, mas com certeza este elemento faz parte da memória visual de quase todo mundo.
Os cobogós - ou tijolos vazados - foram criados na década de 20, sendo muito utilizados no nordeste brasileiro e em Brasília.
O nome engraçado foi herdado dos sobrenomes dos seus três criadores: Amadeo Oliveira Coimbra, Ernest Boeckmann e Antonio de Góes.
Muito usado nas décadas de 50 e 60, o cobogó volta a ser peça importante na estética da arquitetura moderna brasileira. Tradicionalmente produzido em cimento e cerâmica, o cobogó passou por uma releitura e vem sendo utilizado com novos materiais e cores.
Com design contemporâneo, atingiu alto nível de sofisticação e hoje temos elementos vazados de grande complexidade geométrica, cortados a laser, empregando tecnologia e sustentabilidade à arquitetura.
Além do interessante efeito estético, tem como principal função fechar ambientes ao mesmo tempo em que mantém a circulação de ar, a privacidade do interior e filtra parte da radiação solar direta, com a versatilidade de poder substituir uma parede, um pequeno vão ou ser usado como divisória.
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